"Esquecem-se todavia os detractores do ALUPEC que dos primeiros alfabetos utilizados para a escrita da língua caboverdiana, e certamente o primeiro sistematizado, foi o alfabeto de base fonético-fonológica criado por António da Paula Brito para escrever em versão bilingue português-caboverdiano a primeira gramática da língua caboverdiana - na variante de Santiago- e que fez publicar, em 1877, no Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Esquecem-se ademais os detractores do mais recente alfabeto de base fonético-fonológica para a escrita da língua caboverdiana que a partir do...
«Como se sabe, o barlaventismo sociológico, cultural e literário acima referido, representado e tornado visível especialmente nos dois ensaios de João Lopes e nos textos ensaísticos de Baltasar Lopes da Silva “Uma Aventura Românica nos Trópicos”, “Notas sobre a Linguagem das Ilhas”, todos publicados na revista Claridade, e no opúsculo Cabo Verde Visto por Gilberto Freyre, do mesmo Baltasar Lopes da Silva, bem como nas obras literárias de alguns neo-claridosos, com destaque para Pedro de Sousa Lobo e Nuno de Miranda, vindos a público na mesma revista Claridade e em outras...
"Historicamente derrotadas a tese adjacentista bem como a tese autonomista de Henrique Teixeira de Sousa, tornada pública em livro em Junho de 1974, isto é, já depois do 25 de Abril de 1974, tenta-se recuperar agora, num irreversível contexto pós-colonial, as teses claridosas por via da funcionalização saudosista e revivalista de uma certa neo-claridosidade político-identitária que privilegia sobremaneira as ligações de cariz subalterno à Europa Ocidental de matrizes e feições judaico-cristãs e oculta ostensivamente e com presunçosos laivos de desprezo, superioridade e...
“Batuku e aima di povu” (KD) & “Batuku sta na moda” (OP)
“Batuku e aima di povu” (KD) & “Batuku sta na moda” (OP)
A Sociedade Cabo-Verdiana de Música (SCM) distribui, a partir de hoje, cerca de 9,3 milhões de escudos em direitos autorais e conexos, contemplando deste modo, autores, compositores, editores, arranjadores, músicos, intérpretes e executantes, bem como, os produtores fonográficos.
Emigrante, músico, compositor, produtor musical, empresário de famosa loja Ligafrica, situada em Pawtucket, estado de Rhode Island, Jack Pina é um cabo-verdiano de gema, carrega as ilhas de Cabo Verde no coração, na alma, nas letras e melodias de dezenas de músicas nas quais sobressaem a sua veia romântica de permeio com o sotaque e os acordes da sua Brava profunda, ilha que o viu nascer e onde começou a ensaiar os primeiros sons, impulsionado pelo irmão mais velho, Fernando Brito Pina (Fefei).